De: Cristina Santos - "Limpeza urbana e Cordoaria"

Submetido por taf em Terça, 2010-07-13 19:15

Lixo na rua


Em matéria de limpeza, é urgente reforçar este serviço no Centro Histórico. Infelizmente, o lixo doméstico acumula-se nos passeios, o que lesa a imagem diurna deste importante pólo atractivo. Já assisti a situações em que os turistas se deparam com as lutas das gaivotas pelo lixo acumulado, invertem o caminho, e já não visitam o Terço, embora tragam na mão o mapa que assinala o monumento. Talvez recolocar o serviço de varredura manual ao início da tarde. De lamentar ainda o retorno ao arremesso de sacos pela janela dos prédios para o passeio, falo no trecho de rua que desce do Teatro NSJ até à Rua do Loureiro, com especial concentração junto à Igreja e Hospital do Terço, além da comida atirada para as aves, que fica espalhada pela rua num cenário deprimente.

Quanto à movida na Cordoaria, o Porto tem estado bem, faz a recolha do lixo, arranja o jardim, e assim anula os efeitos nefastos da noite, consegue economia, movimento, vida e animação, como aliás ficou bem patente no último Sábado com a actuação dos inarráveis Azeitona em plena Cândido do Reis e a animação já costumeira de toda a Cordoaria, com centenas de pessoas a assistir. Convém lembrar que o excesso de zelo, multas, perseguições, mataram a movida na Ribeira há uns anos, não me parece que seja solução repetir o feito; melhor será a manutenção dos espaços de forma imediata e assim a Cidade serve todos os que nela vivem e os que a visitam, que já são muitos. A menos, claro, que estejam interessados em regredir aquelas queixas do Porto nocturno deserto e atrofiado. Ultrapassámos essa lacuna, hoje o Porto tem em cada esquina um evento, movimento, vida, arte, acção. Dar manutenção é obrigação, não pode ser tudo ganho.

Cristina Santos