De: Augusto Küttner de Magalhães - "Farol da Senhora da Luz"
Por vezes queixamos-nos, e com razão, de que o Porto é o parente pobre de Lisboa e, a pretexto da SCUTs, muito do que não devia ter sido dito do Norte e do Porto (em particular) tem vindo a público e até no Público - não da responsabilidade do jornal, mas de quem independentemente no mesmo escreve -, parecendo que nós aqui no Norte somos tão privilegiados que deveríamos suportar os custos de todas as SCUTs do País, e sabe-se lá o que mais! Adiante!
Vem isto a propósito - de nos só queixarmos! - de ter visitado algo de tão simples, a custo zero, que foi na Foz o desactivado Farol da Senhora da Luz no topo da Rua do Farol, construído por alvará do Marques de Pombal de 1 de Fevereiro de 1758. A vista ainda hoje – mau grado algum nevoeiro do momento – entende-se da Barra do Douro até Espinho e para Norte muito além de Leixões. Espaço pequeno, mas com história e que merece uma rápida visita mais que não seja pela maravilhosa vista.
Gostaria de fazer um parêntese relativamente a uma rápida conversa que tida com o José Ferraz Alves - que por certo não se importará de aqui ser referida - e que tem uma ideia excelente quanto às SCUTs, se as mesmas terão que vir a ser pagas em todo o país, sem excepções: o preço deverá ser muito mais baixo do que o inicialmente previsto, quando era só para o Norte, dado que sendo distribuído por todo o país todos pagaremos, logo necessariamente o valor total será conseguido com valores individuais muito mais baixos, claro sem excepções, todos a pagar!
Augusto Küttner de Magalhães