De: Augusto Küttner de Magalhães - "O (não) eléctrico e o Passeio Alegre e mais!"
Como todos podemos ver, finalmente, foram feitas obras para melhorar a circulação automóvel e não só no Passeio Alegre – muito necessário, muito oportuno -, ao que parece sendo aproveitada a ocasião para instalar/modernizar as condutas de água, qual a primeira prioridade/necessidade, alguém que o diga. Ainda bem que foi feito tudo de “uma empreitada” e não fechando e abrindo, como é tão “nosso hábito” e, como por exemplo está aqui no Porto, há meses a acontecer na Rua Oliveira Monteiro.
Sendo que, “nisto” tudo! acontecem “sempre” situações que nos deviam ser melhor explicadas: no pós 2001 Porto Capital Europeia da Cultura foram “plantados” nomeadamente na zona da Foz vários troços com carris para os “carros eléctricos” que nunca chegaram a ser utilizados, e vão sendo retirados, (na Avenida Brasil, junto ao Edifício “dito Transparente”! – será transparente? e agora no Passeio Alegre) sem nunca terem sido utilizados! Somos assim tão fartos de dinheiro que nos podemos dar ao luxo de fazer, desfazer sem utilizar? Não teria devido “ter de haver”, por todo o lado, que não só na “centralidade” mais atenção aos gastos, públicos! Quem não se lembra do tempo infindo que a Senhora da Luz esteve esventrada para aparecer com trilhos para eléctricos que nunca foram 5 segundos úteis? A agora, parte, que fica entre o Hotel da BoaVista e o Castelo da Foz, ficou interessante em paralelepípedo, mas teria de ser neste material? Não poderia ser em alcatrão? Não seria mais seguro?
Já agora obras que duram eternidades, talvez alguém nos quisesse explicar: nas traseiras do Colégio do Rosário, uma rua tão estreita, talvez já seja Alberto Serpa – quando se lembraram de dar o nome ao poeta/escritor, retirando espaço ao Dr. Vasco Valente?, não haveria outra via a denominar de Alberto Serpa, um aparte! -, esteve tanto tempo com uma só faixa a causar tremendos incomodos a peões e automóveis, agora, agora, já está tudo peparado para deixar de assim estar! Só falta alguém o Colégio ou a CMP alcatroar, mas não é feito, vai ser feito quando e por quem? E também, mas não só, a possivel continuidade, mas mesmo assim descontínua do Viaduto da Prelada em direcção já quase à Junta de Ramalde tem um terreno em que “mexem e remexem“ a terra, será para ser alguma via, ou nem por isso?
Augusto Küttner de Magalhães