De: António Alves - "Porto, a cidade que tem dificuldade em dormir"

Submetido por taf em Sexta, 2010-06-11 23:32

Caro Augusto Küttner de Magalhães,

A questão não tem nada a ver com a frequência com que acontece. Sejam várias ou apenas uma noite anual é indiferente. O direito ao sono e ao descanso não tem, nem pode ter, frequência quantificada. Em nenhum país civilizado se permite que no miolo de uma zona residencial se esteja até às 6 da manhã a infernizar a vida dos residentes. Brindar os residentes com uma noite infernal de batuque - uma batida electrónica repetitiva, monocórdica, com um volume insuportável - é tudo menos respeito pelos outros e nada "cultural".

Os amigos são os que dizem o que pensam. Bem ou mal. E eu até sou amigo pagante, logo tenho direito a protestar. Tenho pena, mas a noite de batuque é algo a rever no Serralves Non Stop. Aliás, aqueles jardins têm potencial para noites muito mais imaginativas e enriquecedoras que uma reles noite de discoteca.

Cumprimentos,
António Alves