De: José Ferraz Alves - "Resposta ao Tiago"
"Foi o que a Suécia fez, com forte empenho da acção pública no apoio às melhores empresas privadas e com os resultados que se conhecem. Obrigado pela oportunidade de esclarecer melhor". Uma chamada "política de esquerda", no momento de estrada no capital e de regulamentação, e "política de direita à saída", com a venda dessa capital com retorno para o Estado, reduzindo impostos. Aconteceu mesmo.
Sobre a regulamentação pública prefiro o conceito do negócio social do Muhammad Yunus. Mas não vou desenvolver este tema.
Há um problema no país de dificuldade financeira das nossas melhores empresas nas negociações internacionais. Como diz o Prof. Daniel Bessa, a questão está em crescer em valor e retê-lo no país. A produtividade depende de negociações. Este valor está a deslizar nas negociações para clientes internacionais. Apoiem-se essas empresas com Fundos de Capital Público e definam-se objectivos de aumento dos preços - ainda hoje os importadores ingleses de vinho português se espantam com os nossos baixos preços -, depois pode-se vender e deixar o privado seguir, ganhando eu que pagarei menos impostos.
Sobre a questão da importância do empreendedorismo e dos privados, eu até advogo o conceito de capitalismo social no terceiro sector. Por isso não me revejo em parte do comentário que deixaste.
JFA