De: Augusto Küttner de Magalhães - "A Loja de Serralves"
A ideia que se tem – ou que muitos ainda mantêm - da Loja de Serralves é de que tudo o que lá se vende é por norma muito oneroso, logo nem se entra para só ver, ou se se entra o “alto preço” vai marcado no nosso subconsciente, logo correndo-se o risco de sair sem nada trazer. Convém desmistificar a dificuldade preço. Se bem que alguns objectos sejam tremendamente não acessíveis. E esses só dá para ver, mas vamos aos outros, e nos outros temos de tudo para todas as bolsas, e como por certo muitos destes artigos já tem algum tempo, alguma rotatividade de venda, nunca os mesmos mas igual desenho, idêntico feitio, já não há necessidade de serem tão inatingíveis de ser adquiridos. Por outro lado, por certo que a crise faz com que se tenha que vender continuamente, logo sem ter de perder e sem deixar de se manter a qualidade da Loja de Serralves, mas sendo sempre de Serralves e sendo permanentemente um lugar a visitar e nem constantemente, mas conforme as necessidades, a comprar! E podemos encontrar de facto objectos diferentes, interessantes, bonitos, para todos as bolsas, mais ou menos espectaculosos artigos, evidentemente e essencialmente para ofertar que são muito interessantes, são distintos, são portugueses nossos e são de Serralves, que é sempre um ex-libris do Porto e do País.
Augusto Küttner de Magalhães