De: Vítor Silva - "Não é o Estado, somos nós..."

Submetido por taf em Domingo, 2010-02-07 23:11

Na Rua do Vale Formoso


Hoje fui com a Campo Aberto e o Movimento em Defesa do Rio Tinto visitar as obras que a Metro do Porto (e outras entidades) está a fazer e onde optou por uma solução típica dos anos 80/90 do século passado que é enterrar e esconder, em vez de resolver o problema que é o Rio Tinto e a sua convivência com a cidade (ou ao contrário a nossa convivência com o rio). Pensei que cá pelo Porto já estamos no século 21 com a despoluição da Ribeira da Granja e outros projectos similares.

Na Rua do Vale Formoso  Na Rua do Vale Formoso


Pensei mas foi por pouco tempo, porque a passar perto do jardim de Arca d'Água, onde antes tinha sido um quartel e que agora está a ser melhorado para a instalação da PSP, deparo com o que está na imagem em cima. Não sou eu que posso justificar melhor por que razão este tipo de actuação é injustificável, quer a nível da própria árvore, quer a nível de segurança (por causa do crescimento futuro da árvore). Outros, os especialistas, o poderão fazer. Também quem fez este belo trabalho deveria já ter investido na sua profissão para reciclar os seus conhecimentos e perceber que este tipo de corte não é aceitável. O responsável da obra que acompanha diariamente o avanço da mesma também deveria ter percebido que não fazia sentido este barbaridade e, no mínimo, depois ver o que fizeram na primeira árvore deveria ter impedido o corte das outras. A empresa que subcontratou este serviço provavelmente também deveria ter uma palavra a dizer. E a empresa de fiscalização... E o director da Direcção-Geral de Infra-estruturas e Equipamentos...

O Estado somos nós, pessoas concretas que exercemos as nossas profissões. Podemos e devemos queixar-nos do que outros fazem mal, mas convém fazermos bem aquilo que temos de fazer...

- Imagens da situação anterior no Google e no Bing.

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