De: António Alves - "O habitual..."
Uma rápida pesquisa sobre o tema em debate (a pusilanimidade do estado central da Lusitânia) está hoje ao alcance de um clique. Estranha-se que tão "desafiador" comentador não a tenha feito ele próprio já que foi o primeiro a apelar aos "números". Números que ele foi incapaz de apresentar logo à partida para fundamentar a sua tese. A menos que os órgãos de informação, e as personalidades, que aqui cito sejam mentirosos e a Faculdade de Economia da Universidade do Porto não seja credível, julgo que o "porque sim" está fundamentado. O resto é o habitual: o eterno arranjar de desculpas para justificar o injustificável ou a falta de coragem.
«O presidente da Associação do Turismo do Norte de Portugal, Jorge Osório, revelou que os hotéis das cidades do Porto e Gaia estão com taxas de ocupação «elevadíssimas» devido à realização da Red Bull Air Race. Segundo o responsável da ADETURN, há já vários hotéis com lotação esgotada, mas a taxa média de ocupação ronda hoje os «80 por cento». «Essa média irá certamente aumentar, porque se espera uma grande movimentação de pessoas devido à prova, prevendo-se que os poucos espaços disponíveis venham a ser ocupados», sublinhou à Lusa. Jorge Osório afirmou que entre os clientes dos hotéis, encontram-se «muitos espanhóis e ingleses, mas os nacionais estão também em grande número».
in Portugal Diário de 29 de Agosto de 2007
«Red Bull Air Race com lotação esgotada - Considerado o maior acontecimento do mundo em concentração de público num único dia, este ano o Red Bull Air Race levou mais 700 mil pessoas até à marginal. Para muitos será mesmo o acontecimento mais relevante da última década no Norte, em termos de projecção das marcas Porto e Douro a nível internacional. Além do banho de multidão nas margens do rio, a prova é transmitida em directo para 137 países em todo o mundo. O campeonato que, nos últimos três anos, parou literalmente as margens do Douro, tem um retorno mediático e financeiro - calculado em valores estimados entre os 17 e os 23 milhões de euros, segundo um estudo realizado pela Faculdade de Economia do Porto. O sucesso da última edição, que ultrapassou Budapeste, cidade que detinha o recorde da época atinge proporções planetárias, e deixa pouca margem de dúvida quanto ao regresso da prova. Ainda antes do final do ano se ficará a saber o resultado das negociações com a Red Bull.»
in Visão de 14 de Outubro de 2009
«O recorde atinge proporções planetárias, já que, também segundo dados da organização, a etapa portuense bateu os números de público das outras quatro etapas que se tinham realizado até ao momento. A maior assistência da temporada tinha acontecido em Budapeste, com 630 mil pessoas nas margens do Danúbio. Windsor, no Canadá, também se aproximou destes números. Já as etapas de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e de San Diego, nos Estados Unidos, estiveram abaixo das expectativas em termos de público. Os 720 mil entusiastas dos ases da aviação que ontem emolduraram os centros históricos de Porto e Gaia representaram um novo recorde, depois das 200 mil pessoas que no sábado terem chegado para alcançar a marca de maior assistência num dia de qualificações. Feliz com o banho de multidão nas margens do Douro e com a promoção turística que um evento transmitido para 137 países em todo o mundo traz à cidade, o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, salientou o enorme retorno mediático e financeiro - calculado em valores estimados entre os 17 e os 23 milhões de euros, num estudo realizado pela Faculdade de Economia do Porto -, aproveitando para deixar a porta aberta para as regresso dos aviões no próximo ano. "Tinha algumas dúvidas se, nesta terceira edição, nós conseguíamos ter o mesmo nível de assistência nas margens do rio. Efectivamente, verifica-se que não há menos gente que em anos anteriores, antes pelo contrário"»
in DN de 14 de Setembro de 2009