De: TAF - "Gestão do Território"

Submetido por taf em Sábado, 2009-10-24 23:05

Restaurante na Póvoa


No passado fim de semana estive a passear com a Ana. Fomos de metro até Vila do Conde, e depois de bicicleta até à Póvoa e A-Ver-o-Mar. Ficámos surpreendidos por haver pouca gente na rua, e especialmente pouco turismo, apesar do bom tempo. Aquela região tem de facto fama de ter turismo muito sazonal. Espreitámos o comércio e o panorama confirmou-se. Neste restaurante acima, por exemplo, almoçavam apenas duas famílias (ambas do Porto por sinal) e nem era nada caro.

Com este exemplo como pretexto, dei por mim a pensar se antes de construirmos novas infraestruturas, como é o caso do polémico centro de congressos no Palácio de Cristal, não devíamos aproveitar melhor as que já temos no Porto e na região envolvente. Os congressos contrabalançam as épocas baixas do turismo, e por isso são uma boa aposta. Mas não haverá realmente alternativa a construções novas no Palácio, nem que seja estabelecendo boa coordenação com o Seminário de Vilar mesmo ao lado?

PS: A propósito dos graffitis e tags poder-se-ia também invocar o interesse turístico de ter um espaço público bem tratado. No entanto eu nem vou por aí. Basta-me insistir em que se respeite o meu direito, e de todos nós, a que se cumpram as regras de convivência em sociedade e que, bem ou mal, são as que estão definidas na lei. Se a lei está mal, mude-se a lei. Mas, como já tenho escrito, ninguém tem o "direito de não cumprir a lei". Já sei que há casos muito mais graves, etc., etc., mas isso não invalida este argumento. Quem escolhe a força bruta do desrespeito da lei não pode esperar senão a força bruta da repressão. (O que não impede que se usem em paralelo métodos preventivos e mais mansos, como é evidente. Repito a sugestão dada antes.)

PS 2: Por falar em gestão do território, eis um exemplo elucidativo dos resultados da completa ausência de autoridade.