De: Miguel Aroso - "Políticos e politiqueiros"

Submetido por taf em Sexta, 2009-10-09 20:51

A diferença entre políticos e os politiqueiros é simples: os políticos colocam o país em 1º, 2º, 3º, 4º, 5º,... o partido em 10º e o interesse pessoal em 11º, já os politiqueiros colocam os interesses na razão inversa à dos políticos. E os candidatos políticos à Câmara Municipal do Porto são 2: os Ruis. A diferença reside só na ideologia que ficou bem patente na questão do bairro do Aleixo, o Rio pensou e elaborou uma solução sem prejuízos para a CMP, o Sá recorria ao endividamento.

Subscrevo na integra o que escreveu a Cristina Santos! E acrescento, quantas pessoas vêm viver para o Porto e não actualizam os seus dados de residência? Continuam a ir votar à terra Natal? Eu vejo hoje um Porto em que as pessoas circulam na Baixa de dia e de noite em segurança, quer pelo movimento quer pela vídeo-vigilância instalada, com iniciativa e animação. Um trabalho ao nível da coesão social fácil de criticar por ser trabalho invisível, mas fundamental na segurança da cidade (aliás, fez-me confusão a afirmação da Dr.ª Elisa Ferreira sobre trabalhar em conjunto com a administração central, depois de terem cortado os subsídios para a reinserção dos arrumadores). Um projecto que cria condições no Porto para se viver com qualidade de vida, salvaguardando os interesses do cidadãos, como o caso do Parque da Cidade (herança pesada deixada pelo Eng.º Nuno Cardoso, mas isso não interessa).

Vejo um Homem que colocou um termo à promiscuidade, como vemos em tanto lado quer sejam laranjas ou rosas (Mesquitas, Avelinos, Fátimas, Valentins, Isaltinos, Narcisos), mas que a justiça não é capaz de deitar a mão, ainda que toda a gente saiba como funcionam. O caso da Dr.ª Elisa Ferreira ter nas suas listas os promotores dos terrenos do parque é eticamente reprovável e imoral... Mas neste País de compaixão tudo se aceita, tudo se perdoa e ninguém é responsabilizado. No que diz respeito ao bairro de Aleixo, respeito os moradores e compreendo a dificuldade em aceitar a decisão da demolição das torres, mas a verdade é só uma e lanço um desafio a todos os que queiram compreender a realidade do bairro do Aleixo: vão lá à noite. Manter as torres é não ter respeito pela dignidade da vida humana!

Fica a satisfação do reconhecimento generalizado das pessoas amigas que vivem fora do Porto (de Braga a Faro, passando por Lisboa) do aumento qualitativo da cidade neste 2 mandatos. Estou convencido que Rui Rio terá uma vitória esclarecedora, reflexo do trabalho que tem produzido ao longo destes 8 anos, pelo menos assim espero.

Miguel Aroso