De: TAF - "Muito sucintamente"
Rui Rio fez boa obra em alguns aspectos, mas deixou de ouvir o "feedback", isolando-se. Esqueceu os princípios de transparência que defendia no primeiro mandato e vai acumulando algumas asneiras que tenta esconder enquanto não arranja solução. Aquela citação do Dilbert que fiz no JN parece de propósito para ele:
"There's really no point in listening to other people. They're either going to be agreeing with you or saying stupid stuff"
Numa tradução livre: "Não adianta muito ouvir a opinião de outras pessoas porque, das duas uma: ou concordam connosco, ou dizem qualquer idiotice". Além disso falta-lhe a visão e a capacidade de entendimento com autarcas vizinhos para "coisas estratosféricas" como a fusão de municípios, etc., etc.
Não sou sensível ao apelo no voto útil. Útil teria eventualmente sido haver uma coligação entre os opositores ao actual Executivo, como bem propôs João Teixeira Lopes há já muito tempo. Eu voto sem fazer contas e previsões, até porque não confio em sondagens. Se as sondagens fossem realmente fiáveis, nem eram precisas eleições.
Atendendo à postura dialogante e trabalhadora, e à importância de evitar maiorias absolutas, voto Rui Sá para a Câmara. Para a Assembleia Municipal irei provavelmente votar no Bloco de Esquerda, atendendo ao trabalho desenvolvido por José Machado de Castro que, ao contrário de muitos colegas seus desse e de outros partidos, se esforçou por prestar contas aos munícipes daquilo que fez. Confesso que pouco sei do trabalho de outros eleitos para a Assembleia Municipal; em parte será culpa minha, noutra será culpa deles. Na Junta de Freguesia de Paranhos irei votar no PSD. Têm sido bastante dinâmicos e mostraram preocupações sociais que me convenceram.