De: José Ferraz Alves - "O ranking da atractividade"
A propósito da notícia e comentário "O ranking da atractividade das 13 marcas/região alvo de estudo coloca o Porto e Norte de Portugal em primeiro lugar, seguido do Douro, Algarve, Lisboa e Porto"
O que dizer sobre os comentários que aparecem nesta notícia?
- “É a conclusão preliminar de um estudo… que suscitou de imediato críticas”
- “O polémico estudo científico…”
- “Os resultados deste estudo são muito duvidosos”
- “A sustentação do trabalho é demasiado falível”
- “Luís Patrão considera alguns erros ...”
As variáveis usadas pela Brandia Central para avaliar a atractividade de cada marca-região são a paisagem urbana e rural, gastronomia, simpatia da população local, oferta hoteleira, clima, oferta cultural e património. Se os portugueses tivessem respondido “Lisboa” ou “Algarve” já o estudo seria credível? O próprio presidente do Turismo do Centro, onde está Fátima, considera que é impossível que a Região Centro seja mais atractiva, de facto, do que Lisboa e Vale do Tejo! Esta é uma das notícias mais reveladoras de passividade e de aceitação de “status quo” que tenho lido nos últimos tempos. Eu não me conformo com este estado de espírito.
Acrescento dois comentários. Não me parece fazer sentido a nota que considera Porto-Gaia e Douro como excluído de Porto-Norte, só porque são depois analisados individualmente. Apenas que há mais vida na Região Norte para além do Porto e do Douro, como temos defendido na Rede Norte, mas que devem ser vistos de uma forma integrada. E, segundo, que se Porto-Norte se diferencia positivamente em termos internacionais face à própria marca Portugal, deveremos todos pensar o que existe no país, a pesar para baixo, quando se calcula o valor agregado nacional?
José Ferraz Alves
Rede Norte