De: Vítor Silva - "Planear e Executar"

Submetido por taf em Quarta, 2009-09-02 10:22

Gostava de enquadrar um pouco a afirmação de Carlos Manta Oliveira no seu último post onde diz: "Quem dera que a discussão destes projectos fosse pública para os cidadãos e futuros utilizadores poderem dar os seus contributos!"

Em relação a esta questão das ciclovias este foi um tema que foi debatido no projecto Futuro Sustentável, e na sua página inicial pode-se ler:
"Futuro Sustentável: o mapa do que vai acontecer no ambiente na Área Metropolitana do Porto. Durante cinco intensos anos de trabalho, dezenas de técnicos, 320 entidades e 5.500 cidadãos participaram na elaboração do Plano Estratégico de Ambiente da Área Metropolitana do Porto. Agora o Plano de Acção está finalizado e assinala no mapa as actuações que marcarão o futuro do ambiente na região."

E podem consultar na página referente ao Plano de Acção, no link referente ao Plano de Acção da Mobilidade - Parte 2 aquilo que foi proposto para as ciclovias. Ou seja, até já há algum debate e até já há projectos interessantes... Claro que isso não quer dizer que todos saibamos quando eles acontecem (a mim também me passou despercebido este projecto do futuro sustentável). Não faço ideia se por exemplo a revista da CMP referiu estes debates nas suas edições...

Finalmente uma questão importante é perceber para que é que se debate... Temos debate, temos documentos produzidos, depois convém ter resultados. E durante todo este processo também é importante ir dando feedback sobre o que está a acontecer. Pelo que vejo por exemplo do site Futuro Sustentável, ele começou em 2003, no caso do tema Mobilidade teve em 2005 alguns desenvolvimentos e o documento apresentado é de 2008. E segundo o email da DMVP (Pedro Marinho - "O tema bicicleta - sugestão"), em 2009 "estes serviços encontram-se a desenvolver vários projectos no âmbito de dotar a cidade do Porto com esse tipo de vias."

Não duvido do empenho e da qualidade das propostas e também percebo que faz sentido pensar estratégias e concertar posições mas acho que há demasiados projectos a demorarem muito tempo (neste caso vamos em 6 anos) a chegar ao dia-a-dia do cidadão... Nestas alturas lembro-me sempre da frase Pequenos Projectos Possíveis.
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