De: Vítor Silva - "O Porto em Conversa #6"

Submetido por taf em Segunda, 2009-06-01 17:51

Na edição 6 do podcast O Porto em Conversa falei com Pedro Morgado do blog Avenida Central.

Começámos por falar de algumas grandes ideias associadas a Braga como a sua relação com a Igreja e as possíveis explicações para o longo “reinado” de Mesquita Machado.

Seguimos depois para alguns problemas e questões que se debatem na cidade nomeadamente a reabilitação urbana, desertificação do seu centro, questões de mobilidade entre outros e como Guimarães pode ser um exemplo nomeadamente na questão da recuperação do seu centro histórico.

E naturalmente falámos das relações entre as diferentes cidades do Minho, nomeadamente através do “Quadrilátero Urbano” (Braga, Guimarães, Famalicão, Barcelos), do Turismo como grande indutor de desenvolvimento e como o “portocentrismo” ainda se faz sentir em algumas decisões.

Podem descarregar o programa directamente ou subscrever o podcast através deste link.

Aqui ficam algumas notas:

* 00:50 – sobre o blog avenida central
* 04:10 – a influencia da Igreja em braga. “na cidade de braga a orientação de voto da igreja para o referendo ao aborto não foi seguida” (…) “há uma marca permanente da igreja na vivência cidade mas tenho algumas duvidas que essa marca consiga mobilizar tantas pessoas como no passado”
* 06:20 – sobre a multiplicação de mandatos de mesquita machado. “também me causa alguma perplexidade. como é que é possivel uma cidade com tanta gente boa e com tanta gente competente não ter encontrado novas soluções que permitam a necessária renovação.”.
* 08:00 – “nos últimos actos eleitorais a renovação tem sido sempre vitoriosa na cidade e perde nas freguesias limitrofes.”
* 09:00 – relação urbano / rural
* 10:00 – o que se discute em braga? “falta de planeamento urbanistico”. “braga tem défice de espaços verdes” (…) “e isso traduz-se na diminiução da qualidade de vida”.
* 11:00 – os transportes – “braga é uma cidade pensada para o uso do transporte individual privado”. “não tem uma rede aceitavel de transportes urbanos”
* 14:00 – reabilitação urbana. “o exemplo de guimarães devia ter sido seguido na nossa cidade [braga]“
* 14:45 – “não há pessoas no centro de braga”
* 18:20 – sobre a comboiosXXI e a ligação braga-porto em comboio.
* 21:00 – sobre a ligação metro trofa-porto
* 22:20 – porque não criar uma rede de caminhos de ferros entre barcelos braga guimarães
* 23:20 – “os comboios urbanos do norte são exclusivamente para transportar pessoas de e para o porto. à parte disto não há transporte urbano ferroviario no norte.”
* 24:30 – sobre a crise
* 26:00 – “a região não foi capaz de absorver toda esta massa crítica que saiu das universidades”
* 26:30 – sobre as portagens, as scuts e as subvenções aos transportes públicos no porto e lisboa
* 29:00 – falta relevância politica [ao minho], o minho não é tido em conta nas decisões.
* 29:40 – “imagem messiânica do actual presidente da câmara [do porto]“
* 31:00 – relação entre as diferentes cidades
* 33:30 – “[braga] é uma cidade menos habituada a falar sobre os assuntos e a reflectir sobre os assuntos e a ter opinião sobre os assuntos, (…) há um défice de discussão e de planeamento e de reflexão na cidade de braga”
* 35:00 – exemplo de guimarães sobre a reabilitação da praça do toural
* 36:25 – sobre o quadrilátero urbano
* 37:35 – “não há nenhum motivo para a programação cultural destas quatro cidades [braga, guimarães, barcelos, famalicão] que é de excelência, ser feita numa lógica concorrencial, ele deve ser feita numa lógica integrada”
* 38:30 – sobre guimarães capital europeia da cultura
* 40:00 – turismo. “guimarães apostou muito e bem”
* 42:00 – a relação viana – braga
* 44:30 – sobre a regionalização
* 45:40 – “a AMP tem muito menos a ver com o norte que todo o resto do norte”
* 46:30 – portocentrismo
* 49:30 – turismo no norte
* 50:50 – “a proposta que anda sempre no ar de fazer do minho uma espécie de turismo fast-food que as pessoas consomem rapidamente e a custo baixo enquanto estão no porto a fazer os seus investimentos não serve. é uma proposta que não serve ao minho.”
* 51:40 – “o minho precisa de produzir alguma coisa para vender (…), o minho tem cérebros e tem turismo”

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