De: TAF - "Não é que isto seja especialmente relevante..."
..., pelo menos na minha modesta opinião, mas acho que há um aspecto da aposta feita por cada candidato a presidente da Câmara que é sistematicamente visto ao contrário do que seria razoável. Cá no Porto isso ainda é mais evidente. Por exemplo, comparemos a situação de Rui Rio com a de Elisa Ferreira.
- - Rui Rio se não se candidatar ou, candidatando-se, se não vencer a eleição, fica desempregado; vencendo fica com a situação profissional resolvida, com um salário confortável.
- - Elisa Ferreira tem a eleição assegurada para o Parlamento Europeu, um lugar muito bem remunerado, que já conhece e onde aparentemente tem gostado de estar; vencendo a Câmara, vem para uma posição menos confortável e com um salário bem pior.
Ou seja, quem é que "precisa" de vencer por razões estritamente pessoais? Quem é que está mais livre para defender aquilo em que verdadeiramente acredita? Quem é, afinal, que mais irá beneficiar profissionalmente com uma vitória? Mais uma vez: apesar de tudo isto é pouco importante comparado com outras questões bem mais significativas ainda por esclarecer:
- - Quem são os elementos da equipa que vai acompanhar cada candidato? Conhecem bem a cidade e/ou os assuntos que é suposto gerirem? Inspiram confiança? Conseguem congregar esforços com a sociedade civil e os municípios vizinhos?
- - Qual é o projecto afinal que defendem? Qual o papel para a autarquia a que querem presidir?