De: TAF - "A morte lenta dos media portuenses"
Comércio, Janeiro, JN agora eventualmente em perigo, NTV/RTPN, delegações Norte das rádios e de outros jornais, etc.. Nem todos os casos são iguais, e nem tudo é negativo. Mais: o mundo mudou, é natural (e positivo) que os media se transformem, se regenerem também. O que já não é normal nem sensato é que os nortenhos, e os portuenses em particular, se deixem ultrapassar pelo tempo, perdendo o controlo da produção da informação de que necessitam. Abandonar a exigência de um jornalismo de qualidade que sirva os seus interesses, focando assuntos locais com conhecimento de causa e vendo o mundo pelos olhos de quem vive aqui, é desistir de ser soberano.
De cada vez que saem notícias sobre problemas nos jornais locais eu escrevo sobre este assunto. E dou sugestões. E insisto. Uma e outra vez. Mas continuo a ver tudo muito parado, sem ninguém com massa crítica a aproveitar a pujança que existe na blogosfera nortenha e criar sinergias com os media tradicionais. São negócios que se perdem, são oportunidades de influenciar o nosso destino que se escapam. Não vou dizer que começa a ser tarde demais, porque nunca é tarde demais. Mas o tempo vai passando e a nossa geração perde oportunidades.