De: Pedro Bragança - "Rui e os Passarinhos da Ribeira II"
Essa notícia da Lusa que o Tiago mostrou no último post culmina o escândalo desse processo de tantos anos. O Presidente da Câmara do Porto sabia que, naturalmente, a autarquia ia perder o processo judicial e que, dessa forma, passaria a ter a Câmara mais endividada do país. Assim, num acto de gestão danosa e vergonhosa do património dos portuenses decidiu doar às tais empresas os 43 milhões de euros em valores imobiliários. Claro que é muito mais fácil chegar a um acordo deste nível, principalmente em período de 'trabalhos pré-eleitorais', do que ver as capas dos jornais noticiarem o escândalo da decisão judicial final. Esta facilidade não terá ficado demasiado cara para a cidade? - independentemente da correcção das decisões passadas de Nuno Cardoso.
Descodificando - o que não é nada difícil - Rui Rio abriu um buraco logo que chegou à Câmara e anos depois decidiu resolvê-lo, tapá-lo com o património que a todos pertence mas que, por puro acaso, está sob sua gestão. Sorte a nossa.
[ Não podia deixar de recomendar o próximo debate inner city que tem participação especial d'A Baixa do Porto (: ]
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Nota de TAF: sobre este assunto no site da Câmara - Parque da Cidade: um acordo para pôr um ponto final num imbróglio jurídico que se arrasta há 12 anos