De: António Alves - "Drenagens"
“Para este novo espaço, a EMEF espera transferir em breve os seus serviços centrais (localizados num edifício no centro de Lisboa pelo qual paga 18 mil euros de renda por mês) e uma Unidade de Inovação Tecnológica, que até agora tem funcionado no Porto.”
Esta notícia do Público, assinada por Carlos Cipriano, é um verdadeiro ‘estudo de caso’ daquilo a que José Silva costuma apelidar de drenagem.
A EMEF, ‘empresa’ do grupo CP (a antiga direcção de manutenção que ganhou um conselho de administração para dar tachos aos amigos), sobredimensionada, deficitária, e com um único cliente (o próprio dono, a CP), adquiriu (com o dinheiro de quem?) as instalações da antiga Bombardier na Amadora, ao que parece por 6,05 milhões de euros (quem lhes emprestou o dinheiro e a que juros?). Obviamente, vai mudar para lá os seus serviços centrais ‘poupando’, a preços de hoje e não contando com os juros, 28 anos de renda (28 anos???!!!). Mas EMEF ainda existe daqui a 28 anos?
Ahh… pelo meio também levam para lá a Unidade de Inovação Tecnológica que até agora tem funcionado no Porto.
P.S.1 - Entretanto o nosso mais importante autarca não se dá com ninguém à volta e emite opiniões técnicas sobre o Metro ao nível do mais amador dos trainspotters.
P.S.2 – Caro TAF, aqui esqueceu-se de referir o mais provável e mais sério candidato à liderança do PSD: Luís Filipe Menezes!
António Alves
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Nota de TAF: Hummm, não acredito que Menezes seja candidato e muito menos que tenha hipóteses de ganhar. Já Marcelo Rebelo de Sousa, isso talvez. Mas continuo a achar que Pedro Passos Coelho é a melhor e mais provável alternativa.