De: F. Rocha Antunes - "IPPAR + CMP"

Submetido por taf em Sexta, 2006-06-23 11:49

(actualizado)

Meus Caros

A intervenção da Arquitecta Paula Morais foi novamente de grande utilidade. E aborda um assunto que há muito me interessa, a questão da cooperação entre entidades públicas.

Na discussão do Túnel de Ceuta referi várias vezes a minha indignação pela forma como o IPPAR geria as informações sobre os pareceres obrigatórios que emite. E a solução é, de facto, a que a Arquitecta Paula Morais aqui referiu: um Plano de Pormenor de Salvaguarda. A necessidade de discussão pública vai obrigar a todos podermos participar na definição das medidas adequadas à protecção do património e sobretudo tornar claro, como sempre devia ser, quais são as regras que todos, sem excepção, devem respeitar ao intervir no património edificado.

Claro que vai dar trabalho, mas isso não é seguramente um obstáculo a que esse Plano apareça. Eu fico à espera de poder participar nessa discussão fundamental.

Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário

PS. A questão do preço das casas da Rua das Flores está completamente deslocada. Primeiro, não é por aí que se deve medir a actuação da SRU, que não foi feita para ser ela a recuperar as casas. Apenas fez esse exercício para dar o exemplo enquanto proprietária. Quanto aos preços serem elevados, não parece ser essa a opinião das centenas de pessoas que já se inscreveram para o sorteio.
--
Nota de TAF: Caro Francisco, as "centenas de inscrições" foram para o sorteio ou apenas para a visita ao prédio?

PS2: Caro Tiago, inscrições no sorteio de compra. Confirmei agora junto da loja de reabilitação que estavam feitas cento e muitas inscrições, daí as centenas. Não é de marcações de visitas aos prédios.
--
Nota 2 de TAF: Fico contente por saber que há centenas de pessoas com posses para adquirir estas propriedades por estes preços. Afinal a situação económica no Porto é bem melhor do que se imaginava. ;-)