De: Miguel Aroso - "Reflexão"
Esforço-me por estar atento às notícias, ser preocupado com pessoas, com o País e com o Porto. Chego mesmo, por vezes, a sentir aquele impulso/apelo que me diz que devia ter um papel mais activo, como fez o Tiago, tornando-se militante de um partido. Mas, logo a seguir, vejo o mesmo Tiago que sempre mostrou ser virtuoso na imparcialidade das suas análises e intervenções, mesmo depois de ter deixado claro a intenção com a qual se filiou num partido, ser alvo de críticas e acusado de não saber separar as águas no seu próprio blogue.
Este é um exemplo micro, que se estendermos ao caso dos políticos se torna ainda mais gritante, seja José Sócrates, Rui Rio ou Pedro Santana Lopes, cada um com o seu estilo diferente, mas todos eles alvos de críticas constantes por parte dos cidadãos comuns. Um é apelidado de mentiroso, o outro de contabilista com falta de visão cultural e o último de ser bon vivant… Conseguissem os portugueses ter uma consciência social em que tivessem bem presente a pergunta do presidente John F. Kennedy: o que cada um pode e deve fazer pelo País em vez de perguntarem o que o País pode fazer por cada um e, seguramente, tínhamos uma elevação dos comentários aqui no blog da Baixa do Porto e, acima de tudo, um País melhor, uma Invicta mais capaz!