De: Cristina Santos - "Em 2018 teremos um país rico e coeso"
Sugere Emídio Gardé que se aceite por boa a proposta do Governo, e que não se pronuncie o povo se não tiver conhecimentos académicos que lhe permitam a participação sem recurso a bairrismos, modismos e outros erros típicos que prejudicam a objectividade, como é o caso das frases longas. Coitado do povo sereno, não sabe falar, não sabe escrever, como pode aferir que a falta de solidez financeira do país se deve sobretudo à falta de investimento no Norte e no interior? Sim, donde é que o povo retirou essa ideia? É obvio que em 2018 o desenvolvimento de Portugal em Lisboa será tão significativo que dará para alimentar todo o território e o Metro do Porto verá finalmente os carris.
Mesmo que assim não seja, em 2018 já todo o povo passou pelas novas oportunidades e terá noções académicas para criticar. Agora não, agora não é o momento ideal. Deixem o Governo governar que, pelo rumo que leva, em 2018 haverá tanto dinheiro que o país até vai poder desperdiçar. Sim porque o Metro do Porto não é propriamente um investimento, é uma coisa que não faz falta ao país, Gaia é um deserto, Gondomar é um deserto, vale ao menos que temos um IPO. Metro é sinónimo de investimento? Não, se o fosse estaria já em curso, para em 2018 se fazer Metro noutras cidades destes país.
Cristina Santos