De: TAF - "O concurso público para o Aleixo"
Estou curioso, e ao mesmo tempo preocupado, com os termos do concurso público que vai ser lançado para encontrar o(s) investidor(es) no projecto. Não percebi em que fase está a proposta do Executivo: se é dada como pronta e, usando a força da maioria absoluta, vai ser imposta tal e qual, ou se há abertura para eventuais melhorias em diálogo com a oposição e com a sociedade civil.
Este assunto é daqueles realmente transversais a todas as forças políticas, ou seja, seria de esperar que houvesse gente a favor ou contra pormenores concretos do projecto independentemente do partido a que pertence. Um exemplo: ainda se mantém o "espírito de bairro social" quer em elementos do PSD (incluindo o próprio Rui Rio), quer do Bloco de Esquerda, quer seguramente de todos os outros partidos. Em paralelo, há quem esteja noutra onda.
Por isso me revolta o "comportamento de manada" que se continua a passar na Assembleia Municipal, como se os deputados a partir do momento em que entram na sala desligassem os cérebros e passassem a ser telecomandados pelo respectivo chefe! O que se passa com esta gente? Não se dá ao respeito?
Apesar de pessimista, aguardo para ver como vai decorrer a próxima sessão da Assembleia Municipal. A esperança, apesar de tudo, não morre nunca.
Já agora, vale a pena lembrar a área Oriental da cidade. O mesmo tipo de negócio (os negócios podem ser bons para todas as partes, convém lembrar!) poderia ser estudado também para essa zona mais abandonada. Porquê um interesse tão centrado na Foz, quando uma política de parcerias é aplicável em todo o lado? (Mas avance-se com o Aleixo já, é evidente!)