De: Sérgio Aguiar - "O essencial e o acessório"
Numa altura em que tanto se discute, ou pretende discutir, o que é essencial do que é acessório encontrei esta notícia enquanto folheava o JN. A notícia é sobre a anémona na Pç. da Cidade S. Salvador na qual consta: "A nova rede custou 170 mil euros. A primeira ficou por 940 mil euros (valor que incluiu a estrutura que a sustenta e o projecto de Janet Echelmen)".
Não está em causa a estrutura em si, nem a Câmara Municipal em questão, mas sim a multiplicidade de exemplos que encontramos se percorrermos o nosso país. Quem nos governa gasta o que não tem (ver lista do endividamento das autarquias); muitos de nós também gastamos o que não temos e como tudo isto se tornou banal, ninguém se interroga para onde vamos como país com esta filosofia. Quando é que se vai parar para pensar: será que tenho dinheiro para isto?
P.S.: A nossa Baixa, pela actividade dos privados, ganha novamente uma vida nocturna. O Galerias Bar na Rua da Galeria de Paris, sem consumo obrigatório, é um belíssimo exemplo a ser seguido por outros espaços de lazer.
Sérgio Aguiar