De: Cristina Santos - "Força Braga"
Caro António Alves
Que nada impeça Braga de começar a trabalhar já nesse sentido, a requerer com empenho linhas ferroviárias, transportes públicos eficientes que distribuam e façam circular pelo menos o seu distrito, mais segurança, menos imobiliário. Tem que se impor quando o Governo ignora Vieira do Minho que tem capacidades únicas para turismo, e outras sedes de concelho. Tem que ser menos submissa, está a entregar o seu futuro de mãos beijadas e a retroceder a cada dia que passa. Tal como nós, a situação é semelhante e por isso temos que nos unir. Braga quer empenhar-se, ser capital do Norte, pois que avance, isso é óptimo para a região.
Agora o que todos temos que entender é que a Regionalização não é uma oportunidade de investimento imediata, trata-se de aproveitar todos os recursos existentes, e criar uma infraestrutura regional funcional e viável. Na situação em que o país se encontra não se poderão construir sedes e vias só para regionalizar o país, há que regenerar os tecidos, aproveitar tudo o que existe da forma mais económica possível. Se Braga tiver condições para se propor a capital do Norte, desde que tenhamos os recursos humanos adequados, não há qualquer problema, Braga e o Porto são vizinhos e duas cidades de extrema importância para o país, tem é que já ter condições para que não se perca tempo e a operação falhe. De resto força Braga, é importante que avancem e tomem uma decisão, há muitos anos que espero voltar a fazer a meias o São João.
Quanto às nossas elites, estão cansadas, já viram este filme muitas vezes e perderam sempre a luta. Mas agora as condições começam a estar reunidas para se avançar, vamos todos pôr de parte as claques partidárias e estruturamo-nos. Acreditem os partidários do costume, lêem estes lemas e estão cheios de medo que efectivamente se avance, entre eles dizem que o povo não tem garra e tal, isto é história pensam eles, depois vêm a público dizer que não vale a pena, a passar-nos a mão no pêlo, mas no fundo estão cheios de medo de perder o lugar. O povo pelo contrário já não tem medo nenhum, chegou àquela linha decisiva, já não tem nada a perder, não tarda muito começa a avançar.
Um abraço
Ps. Pedro Bragança, ontem esqueci-me de esclarecer que pouco imposto entrego à minha Cidade, uma insignificância perante os outros impostos, vou pagando uns reboques mensalmente, taxas, de resto o imposto não tem mesmo significância nenhuma.
Cristina Santos