De: Luís Filipe Pereira - "Bolhão - A desinformação continua..."
A campanha de desinformação continua...
1 - Não há contrato, nem poderia haver, pois a concessão do Bolhão à TCN carece do parecer favorável do IGESPAR no que respeita ao projecto de arquitectura. Deste modo a maior garantia de que o Bolhão não será destruido está na necessidade de aprovação pelo IGESPAR.
2 - Continuar a afirmar que se pretende demolir o mercado do Bolhão só é justificável por pura desonestidade intelectual.
3 - No seguimento do artigo do Prof. Alberto Castro, gostaria de saber quanto é que cada peticionário gastou em média nos últimos 5 anos em compras no mercado do Bolhão? É que é preciso dizer claramente que tão importante como a sustentabilidade arquitectónica do mercado do Bolhão, é imprescindível garantir a sustentabilidade económico-financeira do mercado. Aliás, um dos motivos da deterioração do imóvel resulta claramente de insustentabilidade da actual situação.
4 - O contra-argumento que o arq. Manuel Correia Fernandes utiliza em resposta ao Prof. Alberto Castro é claramente demonstrativo da sua postura em toda esta discussão. Um conservadorismo inacreditável, um snobismo brutal, e pior do que tudo, a tentativa desesperada e intelectualmente desonesta de encapotar uma terrível incapacidade técnica de discussão da questão económico-financeira, com uma deturpação do argumento apresentado pelo Prof. Alberto de Castro.
Lanço novamente uma pergunta que me inquieta: Quem tem medo de discutir abertamente a questão do Mercado do Bolhão?