De: Cristina Santos - "«Não me dês moral...»"
Não conhecia as declarações deste Sr. Manuel Macedo, mas parece óbvio, tal como diz José Pedro Lima, que os eventuais «federados» do Norte devem demonstrar o seu desacordo para com a conduta desta instituição, desfederando-se. Muito do mal das empresas e das instituições do Norte advém da tolerância que tem para com certos organismos e parceiros, que em vez de procurarem resolver as situações particulares da nossa região, optam por denegrir a conduta saindo-se com expressões politicamente correctas, do tipo sou mais avançado que você que é filiado, porque já visitei duas ou três vezes Lisboa e o meu discurso até parece de um ministro.
Quando esta situação acontece é mudar de parceiro, e logo. As empresas do Norte têm que assumir novamente o seu estatuto. Federações, associações, existem para representar e defender os nossos interesses, não para fazer discursos contra nós. Faz lembrar aqueles contabilistas que vão à formação a Lisboa, depois vêm com histórias de que as empresas do Norte devem pagar mais imposto, que tem que se habituar às novas regras, e tudo fazem para que as contas ao fim do ano resultem em balúrdios a entregar ao Estado. Deviam era tomar medidas, para que o dinheiro que as empresas vão entregar ao Estado na forma de imposto, fosse investido em formação, equipamento, tecnologia, isso sim representa um estratégia que a prazo se transforma em lucros para o país e para a região. O imposto imediato fica muito bem ao contabilista «moralmente correcto» e totalmente incompetente enquanto parceiro, é com posições deste tipo que a maioria das PME do Norte vai à falência.
Cristina Santos