De: TAF - "Hoje..."
... aqui. Início atrasado, como não podia deixar de ser...
Entretanto:
- «Porto Cidade Região» de volta
- Norte debatido na UP por cem empresários
- Instituto de Investigação em Saúde nasce no Porto
- Obras de 7,5 milhões para recuperar Central Shopping
- Baixa do Porto é o próximo alvo da política de videovigilância
9:51 - Vai começar. Para já talvez 100 pessoas no Salão Árabe. Marques dos Santos abre e sublinha a necessidade de concertação de esforços, de "networking", pois a região tem potencialidades que é preciso aproveitar melhor. A UP está receptiva a colaborações com instituições da sociedade civil e espera desta a mesma abertura. Perante a ausência de órgãos regionais com legitimidade própria, resta à sociedade civil agir ela própria em vez de se queixar do Terreiro do Paço.
10:09 - Passa a palavra para Rui Rio. A cidade do Porto lidera naturalmente a Região - marca "Porto". É preciso procurar a complementaridade nas nossas capacidades intrínsecas. Fala das infra-estruturas que são factores de desenvolvimento e atractividade, desde o aeroporto, ao metro, ao futuro TGV, porto de Leixões, e, a outro nível, Serralves, Casa da Música, Soares dos Reis. E também a UP e a Católica, etc. Associações empresariais, eventos desportivos (Circuito da Boavista... ;-) ), ... Refere a reabilitação da Baixa, que vai necessariamente decorrer durante muitos anos. É também uma oportunidade para os agentes económicos, com retorno garantido pelo menos a médio prazo. Nada funcionará se não houver coesão social, com medidas que implicam trabalhar na "info-inclusão", sustentabilidade ambiental e equilíbrio à escala da área metropolitana. Faltam mecanismos de decisão descentralizada, talvez a Regionalização seja necessária para reorganizar e credibilizar o regime.
10:23 - José Andrés, da Comissão Europeia. Fala da importância do Tratado de Lisboa. Em 2008 fatia do orçamento para a política regional e para a coesão é a maior de todas. Explica o enquadramento da aplicação dos fundos europeus, nenhuma novidade. Como exemplo de formas actuais de actuação para promoção do desenvolvimento, lembra que só em Inglaterra há 20 fundos de capital de risco. (Nota minha: não sei exactamente a que se refere, pois empresas de capital de risco são lá seguramente muitas mais. Tratar-se-á de fundos com intervenção directa da Comissão Europeia?) Acha que se está a favorecer demais a aplicação dos fundos europeus na área dos Transportes, e de menos em competitividade. Falta inovar na procura de formas alternativas de financiamento do desenvolvimento (que não apenas o recurso sistemático aos fundos europeus).
10:45 - É a vez de João Ferrão, Secretário de Estado, começa por sublinhar aspectos do Tratado de Lisboa na coesão e ordenamento do território, do papel das autoridades regionais e locais, com sistemas de governança multi-nível. É preciso trabalhar em rede: sociedade civil (com actores mais qualificados para tomarem decisões ou riscos) e Estado (com programas estratégicos de base territorial). O QREN tem instrumentos para incentivar a criação de parcerias entre actores que partilham o mesmo território, nomeadamente as Parcerias para a Regeneração Urbana e as Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação (o que implicou a coordenação de 5 ministérios). Fal
11:01 Parece estar a terminar esta primeira parte (recuperou-se o atraso, aparentemente) e eu já apreciaria um café. :-)