De: Alexandre Burmester - "Vira o disco, toca o mesmo"
Não valerá a pena vir aqui, pela enésima vez, apresentar as dezenas de argumentos pelos quais a linha do Metro para a Boavista é uma falácia. E como uma imagem vale por mil palavras, basta para isso olhar para a montagem que nos vendem da avenida, para tirar conclusões.
Existem certos Estudos e Projectos, entre os quais destaco os de Impacto Ambiental, de Tráfego, etc, que, salvo raras excepções, apresentam inequivocamente os resultados de acordo com os interesses do “cliente”. Por isso em nada estranho estas fantásticas conclusões que surgem agora nos “Estudos” surpreendentes da autoria do Dr. Eng.º Álvaro Costa, para as justificativas dadas em que se considera que o número de utentes abrangidos pela linha da Boavista é equivalente à do Campo Alegre. É tão óbvio como comparar o trecho entre Matosinhos / Fonte da Moura, ao dos bairros de Nevogilde, Foz e Pasteleira. E ainda o trecho Fonte da Moura / Bessa, com o do Campo Alegre / Pólo Universitário. E finalmente Bessa / Rotunda da Boavista, com o do Pólo Universitário (Rotunda) / Stº António.
Não há dúvida que o “papel aguenta tudo”, por isso seria realmente interessante ler os números, e por isso, à semelhança do que afirmou o TAF, gostaria de os ver publicados.
Será que terão lata?
Alexandre Burmester