De: Paulo Espinha - "Agora o limite de 30 Km/h, qualquer dia só de empurrão!"
Caros
No presente a moda é uma de duas:
1) criar zonas de limite de velocidade de 30Km/h;
2) eliminar a sinalética e responsabilizar os condutores e os peões.
Prefiro a segunda, até pelos resultados que se têm vindo a verificar na Holanda e na Alemanha. Relativamente à primeira, é mais uma fuga para a frente. Por este caminho, dentro de alguns anos, perto da habitação, só mesmo de empurrão para mitigar o impacte acústico da chegada tardia de uns energúmenos, após farta farra de cigarros à porta de um qualquer estabelecimento pasteurizado e liofilizado com omega 3, 4 e 5. Temos uma tendência para inventarmos, quando tanto está realmente por fazer...
A propósito. A tabela estrutura, grosso modo, os tipos de ocorrências relacionadas com a utilização de veículos ligeiros em qualquer estrada ou rua. Ocorrências que são infracções a serem detectadas pelos agentes de autoridade ou, melhor, a serem prevenidas pelas autoridades e os seus agentes (desde os bancos de escola até à idade da reforma) e por todos nós.
Muito importante é a análise da probabilidade de ocorrência e da evolução dessa mesma probabilidade, tanto no sentido da prevenção como da detecção e punição e reinserção, bem como o tipo de impacte correspondente. Pergunta: No dia-a-dia, como é que se age e actua sobre a ocorrência? Vejamos:
- - Os mono-volumes da PSP fazem o quê?
- - Os reboques amarelinhos fazem o quê?
- - As pick-up pretas fazem o quê?
- - Os agentes, em hora de ponta, fazem o quê?
- - Os serviços camarários pintam o quê, com que frequência e quando?
- - Os responsáveis pela gestão do espaço público fazem o quê?
- - As campanhas de prevenção fazem o quê?
- - As escolas fazem o quê?
- - E Nós, Fazemos o Quê?
Viva o Andante! Este, tenho a certeza que ajuda o tráfego...
Paulo Espinha