De: Alexandre Burmester - "Onde é que eu já vi este filme"
O título serve em primeiro para responder ao Tiago, sobre as questões que coloca.
Ninguém dos Cidadãos do Porto SA (Sociedade Aberta), ficou com a impressão de que a festa “EU imPORTOme” foi algum insucesso. O sucesso não se mediu pelo número de pessoas presentes na Praça do Infante, que embora alguns achem que poderão ter sido poucos, nós não achamos. Estariam para mais de 1.000 pessoas, e é preciso compreender que a Festa não era nem se pretendia um S. João. Num dia da semana e com os condicionantes próprios, todos fomos de opinião que correu muito bem, e até acima do que estava previsto. Aliás em número de pessoas achei que a qualidade superou em muito a quantidade presente.
Por estes motivos e muitos outros não há, da nossa parte, nenhum desânimo. Ao contrário temos já agendado uma próxima reunião para a semana, com vista a fazer um balanço, e ainda para acertar despesas sobre o evento. Na verdade, e como já foi explicado, as despesas não foram comportadas por nenhuma entidade ou empresa, e a venda das lanternas não deu para cobrir as necessidades. Agora há que inventar…
O título serve ainda para ilustrar a imagem anexa.
Uma vez mais, e depois da colocação das linhas dos eléctricos, como já se tinha procedido em Matosinhos, Castelo do Queijo, Baixa, vem esta Câmara retirá-los, agora de toda a marginal da Av. Brasil e Montevideu. Confesso o espanto de não entender porque não se tira partido desta linha, que tem continuidade desde Matosinhos à Ribeira, e que nunca funcionou.
Se calhar dirão os STCP que, à semelhança da linha recentemente introduzida na Baixa, não terá viabilidade económica. Será possível tanta incompetência, para perceber que rentabilidade não é obrigatoriamente dinheiro? Para perceber que a linha da Baixa com um eléctrico a cada 30 ou 50 minutos, só pode ser pouco rentável? Perceber que o dinamismo que poderia proporcionar uma exploração correcta só traria benefícios e rentabilidade?
Não há mesmo paciência, nem para esta qualidade de gestão urbana, nem para a ausência de explicações que teimam, como sempre, em não vir a público.