De: Cristina Santos - "Se o rigor fosse uma promessa demitíamos o executivo"
1 - Se o projecto foi aprovado para a autarquia não pagar indemnização então está aberto o precedente para a frente do parque da Cidade.
2 - Se a Mota Engil tem direitos adquiridos sobre terrenos da Cidade, sem que esses direitos tenham passado pelo parecer do povo e da Assembleia, então podemos concluir que dependendo da idoneidade do autarca a nossa Cidade pode estar a saque.
3 – Se o anterior executivo cedeu esses direitos em condições duvidosas, então assistia ao actual executivo o direito de requer em Tribunal a prova de que se tratou de um jogo de interesses por parte de Cardoso, que anulam só por si quaisquer obrigações e imputam a este autarca o pagamento das indemnizações.
4 – Se ignorarmos o discurso de Paulo Morais, então podemos acreditar que o actual vereador do urbanismo é um homem justo e que neste caso não cedeu a qualquer interesse.
5 - Se acreditarmos que a coligação PSD/CDS estava tão enrascada neste empreendimento, que negou o pedido da CDU para a constituição de comissão de análise e o direito da oposição ouvir os diversos intervenientes, então ficamos deslumbrados com o rigor da nova equipa do executivo.
6 – Se formos inteligentes imitamos o executivo, pedimos em Tribunal uma indemnização pela aprovação da obra e no fim dizemos que somos cidadãos rigorosos.
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Cristina Santos