De: Cristina Santos - "Apontadores e Avenida"

Submetido por taf em Quarta, 2007-10-24 19:16

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Vi ontem na RTPN uma reportagem na qual a jornalista referiu que a CMP tinha em mente desenvolver um plano de «arranjo» da Avenida dos Aliados, que contemplava mais espaços verdes, mais sombra e mobiliário urbano para acomodar transeuntes. Como a referência foi leve, não tive tempo de perceber qual era o plano em questão, o que é certo é que existe e foi encomendado pela Porto Vivo à CB-Richard Ellis - A avenida

«Por encomenda da Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) e do Gabinete Comércio Vivo, a empresa CB Richard Ellis, que delineou uma estratégia para a revitalização comercial do coração da cidade a colocar em prática até 2010, aponta, num estudo a que o JN teve acesso, para a escassez de lojas e para a falta de atractividade do comércio na avenida e na Praça da Liberdade. Recomenda, também, mais sombra e canteiros numa zona acabada de recuperar. A central de camionagem na Praça de General Humberto Delgago daria lugar a uma cafetaria. O actual posto de turismo seria reconvertido numa loja jurídica, enquanto o espaço vazio no gaveto da Rua de Sá da Bandeira (nº53) com a Rua de Sampaio Bruno, poderia acolher uma loja do cidadão. A Caixa Geral de Depósitos libertaria o rés-do-chão do edifício da Praça da Liberdade (nº133-142) para acolher o Hard Rock Café e os balcões do BPI, do Finibanco (ambos nos Aliados) e do Banco Santander Totta (na Praça de Almeida Garrett) desaparecem para albergar lojas de moda e de acessórios.

Aliás, a CB Richard Ellis propõe que, na Avenida dos Aliados e na Praça da Liberdade, predominem as lojas e de moda e os restaurantes de qualidade e de franchising internacionais. Nas ruas de Sampaio Bruno e de Ramalho Ortigão, ficarão as sapatarias, lojas de vestuário e artigos para crianças. O "nicho de lojas de decoração e artigos para o lar" ficará no quarteirão da Praça de D. João I. É a proposta mais radical. Aproveitando a reconstrução do quarteirão, sugere-se que só se mantenha o Millennium BCP no Palácio Atlântico. Todos os restantes espaços deverão mudar de uso, indica o estudo. Na Rua Formosa, mantêm-se as mercearias finas, potenciando-se a criação de lojas de conveniência. Quanto aos Lóios e às ruas das Flores e de Trindade Coelho, o documento prevê a recuperação das lojas e a dinamização dos nichos comerciais existentes na área da retrosaria e da ourivesaria.»

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Nota de TAF: pois, foi referido aqui. ;-)