De: Cristina Santos - "A imagem de um Político"
A importância do investimento feito na cidade nos últimos anos não passou despercebida aos grandes investidores. Temos hoje garantidos 113 milhões de euros para a recuperação de uma parte nevrálgica da Baixa do Porto; uma intervenção estruturada feita por investidores privados, que já está em curso.
O Grupo Intercontinental vai investir um total de 31 milhões de euros até ao semestre de 2008 na reabilitação de um dos mais emblemáticos quarteirões da Cidade do Porto. Trata-se de um excelente projecto, que transforma um dos Palácios da Cidade num hotel de luxo com aproximadamente 100 quartos, implantado na sala de visitas do Porto, que com certeza atrairá muitos turistas a este magnífico património que é nossa cidade.
Vão ser gastos 55 milhões de euros na construção do Porto Plaza, situado na importante artéria comercial Fernandes Tomás, que terá o privilégio de ter acesso directo ao Metro, num inovador conceito de utilização da Baixa, e com uma aposta sólida num mercado exclusivo em Portugal, como é o caso da cadeia de health clubs do grupo Virgin, que abre no Porto a primeira representação em Portugal.
Temos também o Loop, na Praça D. João IV, um novo entendimento de reabilitação, o Edifício Fozmassimo em Massarelos, e a intervenção que se prevê realizar no Mercado do Bolhão.
Estes investimentos circundam uma área histórica e densamente construída. O seu posicionamento motivará o investimento nas áreas intermédias, podendo-se concluir que o conjunto representa o primeiro passo em escala, suportado por privados, realizado num curto espaço de tempo, depois de uma negociação criteriosa entre CMP, SRU e investidores.
A suportar o crescimento inerente, temos uma excelente linha Metro, as ligações nacionais que se prevêem estabelecer no futuro e um visível progresso na rede de serviços públicos. A Baixa do Porto está finalmente assegurada, a única coisa que se teme é que os investimentos não se repercutam para além desses limites, que apesar de envolverem muita construção representam pouco no ordenamento global.
Se não sentimos isto é porque o Dr. Rui Rio, com as suas acções de subordinação do povo a uma moral que ele pretende que transcenda a importância dos investimentos práticos previstos, tem-nos confundido os objectivos e desmotivado a força comum.
Mas se fizermos um esforço e olharmos para Filipe Meneses que não perde uma hipótese de ir à Tv celebrar, ajudar os investidores com publicidade institucional e dar a imagem de entendimento com todos os sectores, percebemos que a única coisa que nos falta é ignorar os ataques filosóficos de Rui Rio e companhia. Não estamos tão mal como isso, estamos no caminho certo e quando o Presidente se assumir como um verdadeiro político, que se auto-promove na TV, o país vai poder comprovar isso e não faltará o progresso.
Cristina Santos
Ps. Os nosso principais Ministros estudaram em escolas primárias do interior, os mestrados é que foram tirados em estabelecimentos estrangeiros ou dessa influência, será isso um mau sinal para o país?