De: Cristina Santos - "Minimizar danos colaterais"
- ERC multa JN e faz queixa-crime contra director
JN argumenta: «Rui Rio e a Câmara do Porto terão nas páginas do jornal o tratamento que merecem e que o leitor espera que lhes demos. Ou seja nada mudará. Nada, a não ser a tristeza de um director se ver acusado de desobediência ao fim de mais de 30 anos de serviço sem mácula, ainda por cima com o labéu de que o fez para impedir os efeitos da resposta que ele próprio começara por publicar voluntariamente. Tenham juízo, meus senhores!»
A queixa-crime afigura-se como desnecessária, mas não justifica que, em prol dela, os leitores portuenses sejam penalizados com a garantia que em matéria de informações sobre a CMP ficará tudo igual. Nós não temos culpa nenhuma, e o que pretendemos é mais e melhor informação.
Por exemplo, os Bairros sociais são uma realidade à parte, porque é que o JN não elabora um caderno sobre este assunto, condições sociais e físicas em Bairros como Amial, S. João de Deus, Aleixo, Lagarteiro, Areosa, Sé… Este tipo de trabalho de investigação e ilustração é um nicho que nenhum dos outros diários explora, tem um enorme potencial de vendas e informa o leitor relativamente ao avanço em matéria de coesão social.
Em Aldoar foram resolvidas as infiltrações, o que mudou depois da campanha? O que se passa em 2007 no S. João de Deus?
Pode ser este caderno, ou outros, mas a informação e o jornalismo de investigação do JN tem mesmo que melhorar, garantir que tudo vai ficar igual não beneficia ninguém.