De: Valério Filipe - "Li bem?"
Da notícia no Correio da Manhã, de que Cristina Santos deixou ontem o apontador, retiro que a Bastidores/Produções Artísticas, Lda (de que Filipe La Féria diz ser mero contratado...) tem dívidas ao Fisco, estando por isso impedida de fazer contratos com entidades públicas. A notícia diz que Filipe La Féria sempre foi, e é, o rosto visível desta sociedade de capitais privados: "que explora o Teatro Politeama, em Lisboa, onde o produtor leva à cena todos os seus trabalhos".
Como La Féria se diz apenas contratado desta empresa (ninguém pediu uma certidão à conservatória do registo comercial?), vai constituir uma nova sociedade - sediada no Porto e com capitais privados. Pergunto-me se esta sociedade também o irá contratar. Para a CMP está tudo bem: "o que conta é a credibilidade da pessoa".
Pudessemos conhecer esta fonte da CMP, que ainda diz mais desvalorizando o problema: “A ser verdade, o que La Féria tem é que, no momento da formalização do contrato [em data a marcar], fazer prova de uma situação fiscal regularizada.”
Ora, parece-me que La Féria não tem qualquer problema:
- 1. é mero "contratado" de uma sociedade incumpridora;
- 2. vai constituir nova sociedade para formalizar o contrato com a CMP (e esta é que tem de fazer prova da situação fiscal).
Li e reli: "O que conta é a credibilidade da pessoa".
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Valério Filipe
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