De: JA Rio Fernandes - "Repto"
Parece-me claro que em caso algum, excepto na Empresa Metro do Porto, alguns autarcas tiveram o poder de tomar decisões sobre uma rede e as suas prioridades, com monumentais asneiras (como o “entupimento” da ligação Senhora da Hora - Boavista) e alguns “fretes” (como a pista para popós antigos na Avenida da Boavista ou a Avenida dos Aliados de Siza Vieira), com alguém a vir atrás sancionar – e pagar (o Governo, o BEI, quem seja, em última análise, nós, portugueses, europeus, o que seja!)
A lembrar a necessidade de um poder regional e também de alguém que represente a metrópole, sou fortemente crítico do jogo de interesses entre Valentim Loureiro, Rui Rio e Narciso Miranda que deixaram para depois Vila Nova de Gaia e para muito mais tarde Gondomar (convém lembrar que Valentim reside na Boavista…) e entretanto pretendiam duplicar a ligação Rotunda-Matosinhos, agora via Avenida da Boavista.
Sendo além de portuense (da metrópole) também português, não só aplaudo os resultados da avaliação da Metro do Porto, como aplaudo as conclusões que vieram a público sobre a Administração do Porto de Sines, do mesmo Tribunal de Contas. E espero notícias sobre o Metro de Lisboa e outras empresas onde alguns parecem pensar pouco no médio prazo e no interesse colectivo. Entretanto, não se defenda a incompetência apenas por não ser central (lembrando bons exemplos como o da APDL), antes se reconheça a necessidade de uma efectiva descentralização, sem confusões com os arranj(inh)os de alguns actores locais…