De: Ricardo Blanc - "Sobre o artigo do JN «Viver um Calvário...»"
No artigo que foi publicado no JN no dia 15 de Novembro “Viver um calvário...”, independentemente do tratamento jornalístico, tentei expor o meu caso particular apenas porque é uma possível explicação, concreta e real, para o estado de decadência, abandono e ruína do centro histórico da cidade do Porto. Considero que, pela gravidade deste facto, é minha obrigação divulgar o que se passou e passa.
Este artigo suscitou um esclarecimento do vereador do urbanismo que apenas toca na questão da legalização e não na questão da salubridade. Para mim, o nervosismo, a agressividade e falta de educação deste esclarecimento, publicado no dia 18 de Novembro no JN e no site da CMP, vem confirmar involuntariamente o mau estar da autarquia e isto porquê?
- 1 - A fiscalização referiu erradamente que houve aumento de área de construção. Fiz uma exposição à Câmara em Nov. de 2004 (com plantas de localização, fotografias, etc. do existente) onde provei que não houve aumento de área de construção. A resposta levou seis meses a ser dada, onde me acusam exactamente do mesmo. Este facto não foi referido no esclarecimento do vereador.
- 2 - Em Julho de 2005 entreguei na Câmara os documentos que julguei necessários para informar das alterações efectuadas. Entretanto foram-me pedidos mais documentos para anexar ao processo os quais não diziam directamente respeito às alterações, por isso este processo só ficou completo em Agosto de 2006.
- 3 - Estranho é também que neste mesmo esclarecimento público, o vereador diga que o projecto de arquitectura foi aprovado a 9 de Novembro, na véspera da minha entrevista com a jornalista, e do qual ainda não fui informado por parte da Câmara.
Ricardo Blanc