De: Pedro Aroso - "Processo nº 34206/04/DMSP - Alvará de construção nº 377/06"
Caro Vereador
Dr. Lino Ferreira
O caso aqui relatado pelo Arq. Alexandre Burmester é um dos tais que me fazem subir a tensão arterial diariamente e passo a explicar porquê:
- 1. Em 2002 fui abordado por uma agência imobiliária que estava a comercializar o referido terreno. Na altura solicitaram-me um estudo de volumes e, caso fosse aprovado, o cliente entregar-me-ia o projecto de arquitectura.
- 2. Com base num primeiro esboço desenvolvido pela minha estagiária suíça Anne Prida (ver imagens virtuais anexas), achei por bem deslocar-me à Câmara Municipal do Porto para ouvir a opinião de um técnico, antes de proceder à entrega formal do pedido de viabilidade de construção.
- 3. Fui recebido pelo Arq. António Lacerda, que me disse taxativamente que no local só podia construir uma moradia. Eu argumentei que isso era um perfeito disparate, porque o edifício contíguo tinha rés-do-chão e 4 andares, fazendo todo o sentido colar-me à sua empena (imagem 01). Como se pode ver pelas imagens 02 e 03, a cércea ia diminuindo até à altura da casa do Arq. Alexandre Burmester, criando desse modo uma transição gradual até à rua do Funchal.
- 4. O meu cliente desinteressou-se e eu perdi o trabalho. De facto, comprar um terreno por 500.000 contos para construir uma moradia era um negócio suicida.
Analise aquilo que foi aprovado e depois conversamos.
Um abraço
Pedro Aroso