De: Joana Carneiro - "Rivoli"
Sou do Porto (cidade), voto no Porto, nasci, cresci e morei no Porto, até que por forças do casamento e monetárias fui "empurrada" para a periferia. Gostava de deixar uma mensagem sobre tudo o que se tem dito sobre o Rivoli:
- Não me revejo minimamente nestas pseudo-manifestações a favor do Rivoli. Não acredito que os "Senhores do Plástico" e de outros derivados do petróleo estejam a agir de boa fé. Penso que se resume tudo a receber ou não subsídios para continuar a plastificar no Rivoli com médias de assistência de 20 pessoas.
Acredito que a mudança da gestão do Rivoli poderá trazer algo de novo e talvez salas cheias ao Teatro. Poderão argumentar com o interesse público, eu penso que o interesse do público é bem mais importante. Se as salas encherem é sinal que o público adere ao que se lhe está a ser apresentado. Como a cultura, para mim, é relativa, e como estamos a viver em democracia considero que a haver salas cheias no Rivoli é porque as gentes do Porto estão a aderir ao projecto. E como o novo promotor deverá querer público, para existir receita de bilheteira, não vejo onde está o problema. Desde que não façam do Rivoli um supermercado, ou um macdonald's... O importante é existirem espectáculos que atraiam as pessoas e não que as afastem do Teatro, que é o que está a acontecer neste momento. Deixo também uma mensagem aos "Senhores do Plástico" e a todos os que estão indignados com essa medida: candidatem-se à gestão do Rivoli, e cumpram com o objectivo que a Câmara definiu, que é realizar espectáculos de preferência com sala cheias, ok.
Mas eu acho que é como diz o outro: "falam, falam, e eu não os vejo a fazer nada"
Um abraço,
Joana Carneiro