De: Hélder Sousa - "Resultados eleitorais IV"
Boa tarde
Não há nada como uns números e umas percentagens para relativizar as democracias, não é? Falta ainda pensar no significado daqueles cidadãos que nem sequer se deram ao trabalho de ir votar para transformarmos de vez os cidadãos eleitos em usurpadores do poder.
Entre eleições, ‘rivolições’ e reabilitações, haverá sempre alguém a sobreviver.
Para me sentir mais feliz penso que daqui a alguns anos vou contar aos meus filhos como era viver no Porto, no tempo em que o Presidente da Câmara usava brilhantina no cabelo, no tempo em que se ocupavam teatros para contestar opções políticas, no tempo em que senhores de bigodes e barbas compridas agitavam os meios de comunicação e os blogues da época com opiniões tiradas de debaixo do travesseiro…
E quando eu contar isto aos meus filhos estes senhores tão fora de moda já passaram à história e se alguém se lembrar deles, será no dia 1 de Novembro!
Hélder Sousa