O financiamento do blog
Quando este blog nasceu há pouco mais de um ano não estava à espera que a iniciativa tomasse as proporções que tomou. Pelos vistos o Porto precisava de uma ferramenta de participação cívica como esta. O “feedback” que tenho tido, os numerosos textos que aqui se publicam, o interesse de jornais como O Comércio do Porto, etc., etc., confirmam a utilidade d’A Baixa do Porto.
Há agora um problema de sustentabilidade: gerir um blog como este, mantendo a rede de contactos a funcionar e a informação actualizada, dá imenso trabalho. Como já expliquei antes, não acredito na eficácia de fóruns em “auto-gestão” para temas deste tipo. Tem que haver um critério editorial e uma moderação tão isenta quanto possível. A tecnologia não substitui a intervenção humana. Aliás, os custos de manutenção técnica de um blog (alojamento do servidor, acesso à Internet, software) são completamente desprezáveis face ao investimento em tempo de trabalho que ele representa.
É importante que este blog exista ou não? É um bom investimento pelo desenvolvimento da cidade ou não? Trate-se disto com transparência.
A Baixa do Porto acaba por ser bastante mais do que um blog: tem havido tertúlias, reuniões, versões em papel… E muito mais havia que fazer, via Internet ou fora dela! É necessário tempo, logo é necessário dinheiro. Não basta voluntarismo, é fundamental poder planear com alguma segurança: procuro para os próximos 12 meses um financiamento equivalente às despesas com o salário de uma pessoa durante esse tempo.
Ao trabalho! :-)
(originalmente publicado aqui)
Há agora um problema de sustentabilidade: gerir um blog como este, mantendo a rede de contactos a funcionar e a informação actualizada, dá imenso trabalho. Como já expliquei antes, não acredito na eficácia de fóruns em “auto-gestão” para temas deste tipo. Tem que haver um critério editorial e uma moderação tão isenta quanto possível. A tecnologia não substitui a intervenção humana. Aliás, os custos de manutenção técnica de um blog (alojamento do servidor, acesso à Internet, software) são completamente desprezáveis face ao investimento em tempo de trabalho que ele representa.
É importante que este blog exista ou não? É um bom investimento pelo desenvolvimento da cidade ou não? Trate-se disto com transparência.
A Baixa do Porto acaba por ser bastante mais do que um blog: tem havido tertúlias, reuniões, versões em papel… E muito mais havia que fazer, via Internet ou fora dela! É necessário tempo, logo é necessário dinheiro. Não basta voluntarismo, é fundamental poder planear com alguma segurança: procuro para os próximos 12 meses um financiamento equivalente às despesas com o salário de uma pessoa durante esse tempo.
- Não vale a pena termos a ilusão de que o montante em causa consegue ser angariado através da contribuição dos visitantes d’A Baixa do Porto, por muito bem intencionados que todos sejamos. O mundo é como é, e estamos em Portugal… ;-)
- A solução é encontrar um patrocinador – uma fundação, ou uma grande empresa, ou uma associação empresarial, …
- O que é que A Baixa do Porto pode oferecer em troca? - Aquilo que tem feito até agora – contribuir para o desenvolvimento da cidade através do fomento da intervenção cívica; e “publicidade institucional” ao patrocinador em https://porto.taf.net/.
- O que é que A Baixa do Porto não precisa? - Sugestões de como financiar o serviço ou procurar um patrocinador. ;-)
- Que ajuda é que é útil por parte dos participantes n’A Baixa do Porto? - Encontrar quem diga: “eu tenho capacidade de decisão na organização X, vamos conversar sobre o patrocínio ao blog”. A própria procura de patrocinadores é algo que faz perder imenso tempo. Aqui sim, poderá ser eficaz recorrer ao voluntarismo daqueles a quem A Baixa do Porto pertence: os seus utilizadores.
Ao trabalho! :-)
(originalmente publicado aqui)