De: José Ferraz Alves - "Ainda sobre a Porto Vivo"
Quero deixar clara a total solidariedade com as forças políticas preocupadas, e com acção, porque já chega de palavras, com o desenvolvimento do Norte e a reabilitação física e humana do nosso Porto. Dizer que não posso concordar em pagar impostos a um Estado Central, que reserva o seu carinho financeiro apenas para projectos de Lisboa e deixa migalhas para os outros. Acrescentar que os partidos políticos tradicionais se perdem em palavras aqui, e em acções diferentes vindas dos seus centros de decisão, porque se transformaram em arenas de vaidades e interesses pessoais e de clãs associados.
Daí termos aderido ao Movimento Partido do Norte, porque o que tentamos fazer é coerente com o que sentimos e dizemos. Não dependemos de carreiras políticas que não temos. Também acrescentar que o mundo há muito que mudou, e que há fontes alternativas de financiamento e de investidores fora dos círculos tradicionais da Banca e dos Estados. E que só Instituições credíveis e organizadas podem sustentar a sua canalização organizada. Daí uma carta pessoal que enviei aos principais decisores do Norte.
Estou solidário com Rui Moreira nesta situação, e com todos os que entendem, tal como o Prof. Hélder Pacheco, que um Porto física e humanamente reabilitado é essencial ao Norte e ao País. Que não entendo, nem aceito, como tanto valor humano tão pouco tem produzido. De alguém que em 2004 apresentou projectos de desenvolvimento para um Timor pobre a investidores que não ficariam só pelos clubes de futebol de Inglaterra e Espanha, mas que para isso são necessárias instituições que dêem seguimento, dai a Agência e o Fundo Lusófono de Investimento.
Força.
JFA