De: António Alves - "Eu não voto II"

Submetido por taf em Domingo, 2009-06-07 18:56

Esse é um dos poucos que os políticos e os partidos deixaram livres à iniciativa e à livre disposição daquilo a que é bem chamar-se sociedade civil.

Será? Quem vota (neste sistema) limita-se a seleccionar listas previamente escolhidas nas quais nem o povo e nem sequer os militantes dos partidos escolhem. A escolhas são feitas por directórios reduzidos e os representantes são cooptados. E além disso existe também o direito de não votar.

Talvez não seja um direito para quem não se reveja e não queira que o Estado se organize num sistema em que através do voto se elejam representantes que decidam o destino da coisa pública.

Este argumento é recorrente e falso. É precisamente o contrário que eu e muitos pretendemos. Quem se acha mais democrata que os outros não me parece ser grande democrata.