De: TAF - "São João"
Fotografado com um filho ao colo. :-)
Fotografado com um filho ao colo. :-)
A iniciativa privada, quer através das companhias de lowcost, quer através da navegabilidade do rio, ao transformar a cidade do Porto num destino turístico, veio dar uma animação e uma reabilitação ao centro histórico e ao restante centro que nenhuma política urbana (ou falta dela) conseguiu ao longo de todos estes anos. Esta situação vem comprovar a gestão urbana errada e a incapacidade da administração pública.
Contudo tem que ser esta “coisa” pública a colocar a ordem, estabelecendo as regras para que não se estrague o que a desordem geral num rápido momento e na ânsia da ignorância estraga num pequeno instante. É urgente que não se permita que o “Branding”, ou “Rebranding”, ou “Marketing” de certas empresas não tenha um mínimo de gosto e de decência e que polua a paisagem urbana sem que ninguém estabeleça algum critério. Seguem exemplos:
Da já conhecida campeã do mau gosto que ataca no Verão e a que se deve acrescentar as cadeiras de plástico, os baldes de lixo e os guarda-sóis.
De um dos promotores do turismo, que deve andar a perder o Norte...
E como não podia deixar de ser, de quem devia dar o exemplo:
A acrescentar a esta desordem ainda temos os inúmeros autocarros que, mesmo não cabendo nas ruas antigas, teimam em chegar à porta de todos os locais. Será que quem regulamenta já percebeu que quando chegarem os barcos de passageiros ao novo terminal de Leixões, vão trazer não um nem dois, mas mais de uma dezena de autocarros ao centro do Porto? Eu julgo que não.
Seguindo neste desleixo e descontrolo, o turismo vai descendo em número e em qualidade e só nos restará, depois, voltar a acreditar e a ter esperança nas chachadas das políticas urbanas públicas.
Haja Urbanismo....
"... mas só os cidadãos ilustres e que a própria CMP convide..."
No mural do Facebook do Partido Socialista é anunciado que:
"O Pelouro do Urbanismo da CMP está a organizar uma série de sessões nas freguesias da cidade para ouvir os cidadãos sobre as alterações ao PDM."
A mensagem indica as datas em que decorrerão as referidas sessões e respectivos locais. Nos inúmeros meios de informação da CMP não existe, pelo menos que encontre, qualquer referência a esta "audição". Solicitadas mais informações, a CMP veio esclarecer que as sessões requerem convite.
Na Junta de Freguesia mais informaram que foram convidados os ilustres cidadãos da freguesia por parte do Sr. Presidente da Junta, e só esses podem comparecer. Ainda tentei perceber se era ilustres de ilustrados, se fosse isso ainda os cidadãos podiam arranjar umas tatuagens temporárias, autocolantes, talvez até umas bandeiras e umas pinturas de guerra. Mas não, não brinquemos, é um processo rigoroso! São ilustres com títulos, ilustres de ilustres é esses que a CMP pretende ouvir desta vez. E tem lógica sim senhor é legítimo que a CMP escolha quem quer ouvir e não perca tempo com os demais.
Certamente, a CMP escolherá um auditório variado, de ilustres, devemos confiar que o fará! O PS é que deveria ter informado que não são os cidadãos na generalidade mas sim os ilustres convidados. Tudo decorreria de forma interna entre ilustres convidados e estava resolvida a questão. Posteriormente a CMP fazia um post sobre a sessão, claro está posicionado logo após os post da maior roda gigante de sempre para o S. João e os cidadãos, agora sim na generalidade, fariam Like it! No post da sessão e no post da roda gigante de seguida.
Mas já que se tornou público, se algum leitor da nossa Baixa, magnificente, célebre, notável, nobre, famoso, foi convidado e se comparecer nomeadamente na sessão que terá lugar hoje em Campanhã porque ainda não tive conhecimento de nenhuma sessão para os cidadãos desconhecidos para esta freguesia, solicito que por favor nos ilustre a sessão.
Antecipadamente grata.
Nota de TAF: este post chegou-me antes da publicação do post anterior do PS/Porto.
O Pelouro do Urbanismo da Câmara Municipal do Porto quer ouvir os cidadãos sobre as alterações ao PDM e organiza as seguintes sessões nas freguesias da cidade:
O PS Porto também dará os seus contributos e reuniu um grupo de trabalho sobre o PDM, contando com a presença de Manuel Correia Fernandes.
Fico contente por ter o A Baixa do Porto de volta!
Envio foto tirada no sábado passado na Baixa do Porto.
Venho aqui relatar uma situação com a MEO que não está a ser fácil resolver. Trabalho no Lar São Martinho de Cedofeita, situado na Rua da Torrinha nº 128, 4050-609, Porto, mesmo no coração da freguesia de Cedofeita. O Lar é uma Estrutura Residencial para Idosos, valência esta pertencente ao Centro Social e Paroquial de Cedofeita, presidido pelo Cónego Orlando Mota e Costa, Pároco da Igreja de Cedofeita.
A entrada (constituída pela entrada de carros e uma porta mais pequena para a entrada de pessoas) tem por cima os cabos de fibra da MEO e cabos adsl. Estes cabos com o passar do tempo acabaram por descair, impossibilitando a entrada de viaturas de maior altura, como ambulâncias, camionetas de transporte de idosos, viaturas de fornecedores com caixa alta, carros dos bombeiros, etc. Chegou-se a um ponto ridículo que, sempre que um destes veículos quer entrar ou sair do Lar, temos de ir para lá com umas vassouras e escadas elevar os cabos para os veículos que estão a passar não os traçarem. Expus o caso à MEO por várias vezes e nunca obtive sequer uma resposta. Recorri à Provedoria e hoje (9/5/2015), finalmente, foi lá um técnico da MEO analisar a situação. No início da conversa que tive com ele queria apenas elevar os cabos. Mas isto é uma situação que não aceitamos, pois os cabos tendem a descer e lá voltam a obstruir a entrada. Dei-lhe a ideia que a passagem fosse subterrânea, mas lá começou a dizer que o seu chefe, Eng. não sei das quantas, não ia aceitar pois tinham de abrir uma vala no passeio de 15 metros, que ficava muito caro, que tinham que pedir licenças à Câmara, etc. Enfim, só desculpas. Pedi-lhe o número de contacto deste sujeito e lá disse para na próxima Quarta-feira lhe ligar, pois aí já teria uma resposta. Mas pelo que me apercebi, não vão aceitar. E aí voltamos ao mesmo.
Fiz também várias outras exposições para ver se mais alguém nos ajudava. Exposição para a Câmara do Porto, tendo como resposta que teríamos que pedir resolução à MEO e Vodafone. Exposição à ANACOM e nem resposta nos deram (sinceramente, a ANACOM serve mesmo para quê?). Exposição ao Comandante dos Sapadores Bombeiros do Porto e também não obtivemos resposta. Ah, a Vodafone também passa por lá a sua fibra óptica, ou seja, aproveitou o ramal de cabos da MEO. Mas, como somos clientes da Vodafone, já nos responderam a dizer que iriam mudar o pdo do nosso serviço e retiram os cabos de lá.
Caso a resposta seja negativa, que é mesmo com o que estamos a contar, há mais algum organismo a quem possamos recorrer para termos o problema resolvido? À Autoridade Nacional de Protecção Civil não podemos recorrer, pois nesta área de Lar de Idosos eles funcionam como fiscais e já nos alertaram que, se os cabos assim continuarem quando lá forem fazer a inspecção, chumbam-nos...
Com os melhores cumprimentos
O Assistente Social, Rodrigo Fonseca
Hoje é o dia que o Manuel Oliveira conta, através do filme que estreia, a sua vida íntima passada na sua casa da Vilarinha.
Esta casa foi construída para si e muito por si. A casa tem a mão genial do Arq. José Porto, mas tem um cliente muito particular. É impossível dissociá-la da visão cinematográfica, nos seus planos, enquadramentos, vistas, transparências e luz. Ocorre dizer que a Arquitectura que se faz é inteiramente proporcional à qualidade do Cliente. Este é o caso.
Trabalhar para a recuperação desta casa não foi apenas uma aula de Arquitectura, mas uma aula de vida, à qual me obriguei a cumprir o modesto papel de quem a cumpre e respeita a sua história e as suas personagens. Este é para mim o melhor exemplar de uma casa da Arquitectura Moderna em Portugal.
Escrevi em 2004 (e insisti em 2009):
"Mas a que propósito é que a Câmara se vai agora meter numa área que é a das empresas de telecomunicações? Isto é claramente um serviço que deve ser adquirido a quem é especializado na matéria (Portugal Telecom, ONI, Novis, ...) e nunca uma iniciativa que deva ser gerida pela autarquia ou pela Universidade! A Câmara devia concentrar-se no seu "core business" e não se dispersar por áreas onde outros têm evidentemente a obrigação e a capacidade de fazer melhor."
Hoje no Público: "Porto Digital paga quase dois milhões para sanar conflito com a DST"
"A APD está em conflito com o grupo de construção civil bracarense DST, com o qual se envolveu em 2009 para levar a cabo um falhado projecto de instalação de uma rede de fibra óptica em toda a cidade. (...) Em 2009, a APD, após concurso, criou com quatro empresas do grupo DST uma sociedade, a Porto Digital ONT e assinou um contrato de empreitada para a “Expansão e Exploração da Rede de Telecomunicações da Associação Porto Digital”, que previa investimentos de 80 milhões de euros para cobertura de 99% da cidade com banda larga."
O blog faz hoje 11 anos, sendo que este último foi um "ano sabático".
Em paralelo, agora no Twitter também tenho publicado apontadores que me parecem interessantes.