A Baixa do Porto

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De: António Alves - "A gestão profissional da Metro do Porto"

A tão incensada "gestão profissional" da Metro do Porto é motivo de chacota no estrangeiro. Quando virem o Rui Rio esfreguem-lhe com isto na cara.

≪We have talked a couple of times about a Portuguese train company that did some ridiculous "snowball" interest-rate swaps with Banco Santander, which one expert called "a contender for the worst trade of all time." That company, Metro do Porto, was one of four Portuguese public-transport companies that did these silly swaps with Santander, which have moved against the companies to the tune of 1.3 billion euros ($1.43 billion). The companies stopped paying 272.6 million euros ago, in 2013, and have tried to get out of their swaps, with their basic theory being, you know, come on, these swaps are ridiculous. "Come on, these swaps are ridiculous" is honestly not that bad of a defense: The swaps were so dumb that their own dumbness is prima facie evidence that the train companies were in over their heads, and that Santander knew it and took advantage of them. But the train companies lost last week, as a U.K. court ruled in Santander's favor and told the companies to pay up.≫

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De: José Machado de Castro - "TAP"

Aqui vai o texto-base da moção apresentada na última sessão da Assembleia Municipal do Porto. Foi aprovada por 31 votos a favor, 11 contra (do PSD) e 3 abstenções, mas sem os parágrafos 2, 3 e 4 considerados "ideológicos" pelos grupos municipais do PS e de Rui Moreira. Contudo, os dados sobre os aumentos das taxas no Aeroporto do Porto e sobre a Vinci são inteiramente correctos.
Cumpts.

José Castro - membro da AM do Porto

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Casa Manoel de Oliveira

Desconhecido nada. É procurar nos registos oficiais pelo nome correcto da empresa constituída em 2015/09/04. A sede é em Lisboa mas os sócios têm residência no Porto. As ligações a Isabel dos Santos são evidentes.


SUPREME TREASURE LDA
NIPC: 513672605
SEDE: Avenida da Liberdade, nº 190, 1º B, 1250 - 147 Lisboa
OBJECTO: exploração de museus, monumentos, edifícios e outros sítios históricos, incluindo a preservação e a exposição dos objetos, sítios e recursos naturais de interesse histórico, cultural e educacional; a construção de edifícios para venda, a compra, venda e revenda de imóveis, a compra de imóveis para revenda, bem como a promoção imobiliária; e a importação, exportação, distribuição e comércio a retalho, por via de estabelecimento ou via eletrónica.

SÓCIOS E QUOTAS:
QUOTA : 990,00 Euros, TITULAR: MIGUEL JOAQUIM CARDIELOS DOS REIS
QUOTA : 10,00 Euros , TITULAR: CATARINA ALEXANDRA FIGUEIREDO RODRIGUES

GERÊNCIA:
MÁRIO FILIPE MOREIRA LEITE DA SILVA

Ler também isto e isto sobre o gerente, e isto sobre o advogado.

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De: Cristina Santos - "Grande galo"

Andou o Porto a premiar a sua marca, a receber prémios distintivos, e no fim sai uma pessoa ou um turista à rua e só vê galos de Barcelos por todo o lado? Lenços de Viana? Corações de Gondomar?
O Porto tem um target, um posicionamento de mercado bem definido, que tem aproveitado até ao expoente máximo de qualquer coisa. E em vez de aumentar a média do rendimento per capita, só aumentam os galos e os enchidos?
É injusto, para nós Porto que saímos nas revistas internacionais, temos prémios, temos produtores de cinema como todas as outras cidades europeias e nada disso certamente se deve aos apoios à internacionalização dos municípios, é tudo nossa exclusiva responsabilidade, e qual o nosso retorno? Galos de Barcelos!

Somos injustiçados continuamente. Obrigam-nos a ser pacóvios, é por essa obrigação que assistimos nas comemorações religiosas da maioria das freguesias desta cidade a uns duos desconhecidos a tocar música de baile, no protótipo pimba, em cima de um palanque de andaimes rodeados por roulottes de farturas, como nas aldeias. Se ainda fosse como na aldeia, um dia e chega de festa. Mas não, o Porto como capital do Norte vê-se por via destas salgalhadas obrigado a promover bailes bucólicos semanas seguidas, às expensas do município ou das Juntas, e repeti-los todos os anos.
O kizomba no centro, que agora prolifera e engoliu quase por completo a oferta diversificada noturna, a literatura, a cultura, é obviamente um resultado direto dessa obrigação. Quase arriscava que há mais oferta de kizomba do que lojas de turismo com enchidos e galos, não arrisco porque uma oferta é complementar da outra.

A injustiça serve-nos sempre de lição ou quase sempre! Podíamos criar algo que nos representasse que fosse vendível em casa esquina, algo para além de um cartaz, para nunca mais nos queixarmos da representatividade do galo. Mas é melhor desistir, é difícil transpor para um elemento o registo de um povo como o portuense, senão impossível.
Agora o Porto vai começar de novo, mudar o seu posicionamento, apostar em meios para se diferenciar das réplicas do turismo que advêm de outras cidades Europeias, numa oferta com carácter capaz de marcar a diferença a nível Europeu. E a reboque, quem sabe, não consegue o Porto promover várias conferências, divulgá-las a nível internacional. Sessões de literatura. Colóquios internacionais. Lojas de renome. Espectáculos. O Masterplan. E levar o Norte atrás de si. Claro que levando o Norte, o raio do galo ficaria na capoeira. Lá nesses locais bucólicos onde há capoeiras, Massarelos por exemplo tem imensas capoeiras, ou com jeitinho na feira dos pássaros.

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De: Pulido Valente - "Demolição?"

Caro TAF

Tenho evitado intervir nestas carpideirices por as considerar inconsequentes e, dada a degradação da Baixa, sem utilidade, no entanto há que dizer o seguinte.

A lengalenga do fado choradinho do custo da demolição é um bestial atentado à inteligência, memória e cultura dos cidadãos. Na verdade qualquer galinheiro ou pombal que um pobre tenha construído sem licença, COMO É O CASO, se não for demolido voluntariamente pelo infractor é demolido pela cmp que vai cobrar ao munícipe os gastos e, se calhar, mais alguns emolumentos. Repara que os vereadores do ps dizem que havia licença. Rotunda mentira!

Atirar à cara das pessoas que seria a cmp a gastar estes milhões só apela à parolice portuense, que não sabia ser tão presente, pois que só ela, a parolice, se "escandaliza" com esses valores. Assim desvia-se o importante do assunto que é mascarar a conivência da cmp com a malta, de dinheiro, (que é quem obviamente possui as fracções) quando se diz que os proprietários não têm dinheiro para pagar as taxas, e portanto a demolição. Implicitamente claro. Ora o mesmo não se passa em todos os outros casos em que a cmp demoliu o que achava que tinha de demolir. Fui várias vezes confrontado com brigada da cmp nas obras que, diziam os da câmara, estavam ilegais. E a Sodel nem uma única vez; mesmo quando do embargo da CCRN ou quando o fiscal avisou o presidente (fg), por duas vezes pelo menos, de que a construção não cumpria com o loteamento aprovado que a suportaria.

Portanto Tiago vamos pôr pontos nos iii e chamar aos bois e outras bestas pelo nome. Tá(f) bem?

JPV

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De: Alexandre Burmester - "Shopping ≪Bom Sucesso≫"

A respeito desta questão, o BE propôs a instituição de um prémio designado Arquitecto José Pulido Valente, que, anualmente, reconheça as iniciativas de entidades singulares e colectivas em prol de uma urbanização inclusiva, do fortalecimento da cidadania e da participação social na construção da cidade".≫

Por que não um prémio designado:

  1. “Persistência e Paciência” (16 anos)
  2. “Gastar tempo e dinheiro sem proveito próprio”
  3. “O público ganha sempre”
  4. “Viva a irresponsabilidade”
  5. “Feliz o médico que enterra o erro”
  6. “Justiça que tarda é o mesmo que injustiça” (16 anos)

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De: TAF - "A não-demolição"

aqui escrevi que considerava errado demolir o Shopping Cidade do Porto. Esta recente explicação da Câmara fornece alguns dados adicionais importantes, mas há muito ainda por esclarecer.

Muito bem, a Câmara tinha sido condenada e só havia duas alternativas: ou demolir, ou legalizar. Estando na prática fora de causa demolir, resta fazer o necessário para legalizar. Insisto: cobrar ou não as taxas é para mim um detalhe, não é essa a minha preocupação, os actuais proprietários foram vítimas tal como a cidade.

A questão tem a ver com a punição dos responsáveis por esta situação. Que são de 3 tipos: promotores, licenciadores, agentes da Justiça. Se quanto aos últimos a CMP provavelmente pouco poderá fazer, quanto aos dois primeiros não é bem assim. Ou, se é, convém que a Câmara explique porquê.

1) Como é que os promotores se safam disto sem custos? A responsabilidade dos incumprimentos não foi também deles? Não havia taxas e compensações a pagar (por eles, não pelos proprietários actuais)? Se este licenciamento tardio impedir a responsabilização deles, então que não se faça esse "branqueamento".

2) Por que razão a Câmara não instaurou processos disciplinares e judiciais a quem internamente, como funcionário ou autarca, violou grosseiramente a lei?

3) Era realmente impossível fazer formalmente as notificações que era suposto terem acontecido ao longo destes anos todos? Continuo com a dúvida que apresentei antes. A informação de registo predial é pública e até por mim pode ser obtida, basta pedir uma certidão à conservatória. Essa certidão pode vir em suporte digital e admito até que, num caso especial destes com muitos registos, possa ser entregue já num formato que facilite o seu posterior tratamento automático para fins de notificação. Certamente muitas moradas dos proprietários não estarão actualizadas. Nos casos em que há impossibilidade de contacto por via postal, não basta afixar um edital na própria fracção em causa, como em tantas outras situações que a CMP conhece melhor do que eu? Se houve negligência, incompetência ou corrupção, não se pode recorrer aos tribunais com o objectivo de punir os responsáveis e obter compensações adequadas?

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De: TAF - "Pois..."

Eu pensava que quando não se conseguia notificar alguém bastava fazer um edital que ficava exposto durante determinado período e estava o caso resolvido. Custa-me a acreditar nesta explicação da impossibilidade de notificar os proprietários. Isto é um ponto.

O outro ponto é saber o que acontece a quem causou esta situação, ou seja, aos promotores, a quem licenciou e a quem pelos vistos não notificou quem devia notificar.

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